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quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

Dingobel !!!

O Natal passou, as festas caminham para o fim e você, aproveitou? Não vou mentir para vocês, neste exato momento que escrevo, o Natal está um pouco longe ainda. O que? Isso mesmo. É que na noite natalina estarei em outra cidade e, consequentemente, longe das postagens e, principalmente, do computador - momento de descansar da máquina e dela de mim. Por isso, aproveitei um recurso desse bicho eletrônico e programei essa postagem.

Malandro demais, né não? Escrevo hoje e publico semana que vem, como se lá fosse o hoje que escrevo (sic!). Nesse momento que você lê essa humilde postagem, estou com a cabeça longe, talvez já na estrada, talvez vagando por alguma rua e nem imaginando que estou também postando mais um texto. Eita tecnologia de Deus! Engano os leitores com subterfúgios típicos de grandes mídias. Ou vocês acham que as TVs, as rádios e os jornais não fazem isso? Programam muita coisa, gravam eventos, deixam tudo esquematizado para cairem na gandaia - assim como nós, pois também são filhos de Deus. Aí tem sempre um que brada: - Como esse povo de rádio trabalha, né? Aí, aí, ledo engano... O cara já está na estrada, com um copo de cerveja na mão e a cabeça longe do ouvinte que, atento, se solidariza com esse funcionário exemplar.

Claro que há as exceções - sempre existem! Profissionais que são imprescindíveis e que, por isso mesmo, não podem arredar o pé de seus empregos. Esses sim, merecem toda solidariedade. Tudo isso faz parte do nosso jogo capitalista. O tempo não pára, não é mesmo?

É isso, pessoal, não vou me estender aqui não, até porque, não estou aqui de verdade, estou longe, uns 400 km de distância desses dedos que teclam essas linhas. Não vou alongar mais esse texto espírita (sem nenhum preconceito com religião, por favor). Serve uma sugestão? Desliga esse computador e vai curtir sua família nesse finzinho de 2008. Boas Festas para vocês. Em breve estarei de volta.

Deixa eu voltar para os meus 400 km de distância. Fui!

(Imagem retirada do site: http://novofuturo.org/gallery/albums/cart%F5es-de-natal-exclusivos-2006/45_rvore_de_natal_IV.sized.jpg)

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Sorriso de criança.

Eu jogava "rouba montinho" com minha avó, isso há uns quinze anos atrás, quando eu aproveitava minhas férias escolares em Belo Horizonte. À noite, já meio entediado de tanto brincar, minha avó reunia alguns netos que estavam por ali e começava a partida - um jogo de baralho bem simples, para quem não conhece. Outras noites, no entanto, brincávamos de bingo. Isso mesmo, mesa repleta de participantes, cartelas distribuídas e pedras sendo cantadas: - Dois patinhos na lagoa: 22... - e por aí ámos, até alguém bradar com toda força e sorriso: - BINGOOOOOO! A felicidade era toda do ganhador e os outros aguardavam a próxima rodada, enquanto o felizardo ia até à mesa pegar o prêmio da vitória - meu avô colocava umas moedas (disputadas moedas) como brinde. Ficávamos nessa até a noite cair por completo e o sono levar cada um para sua cama.

Marcou também, caro amigo leitor, os teatros que montávamos na casa de minha avó. Nas mesmas férias de jogos de baralhos e de bingos noturnos, aproveitávamos a ociosidade para iniciarmos na dramaturgia. Nada muito sério, na verdade. Montamos, por exemplo, a "Escolinha do Professor Raimundo", sucesso da época (estou ficando velho mesmo!). Eu, por exemplo, fui um exímio "seu boneco", com direito a vestimenta apropriada e tudo. Ensaiávamos numa completa diversão e íamos para o dia da estréia - uma noite qualquer na grande sala de jantar da casa da minha avó. Cada um encarnando seu personagem, com imitações infantis e divertidíssimas.

Eu ficava ansioso, empolgado, como um ator de verdade prestes a estreiar uma peça num grande teatro. Arrumávamos as roupas, as meninas se maquiavam e pronto: Abram as cortinas (não havia, tudo bem) que lá vêm as estrelas...

Inclusive, uma vez fizemos uma dessas grande produções familiares, numa véspera de volta das férias. Estrelamos o espetáculo numa noite e, no outro dia, voltei para minha cidade com meus pais, de ônibus. A empolgação era tão grande com meu papel de palhaço (de circo, nenhum sentido pejorativo, por favor) que sonhei com minha atuação, enquanto dormia na poltrona do ônibus. Só que tenho o péssimo hábito de falar durante o sono e dessa vez não perdoei. Segundo o relato de minha mãe, que viajava ao meu lado, falei com toda pompa e altura: - Olá, sou o palhaço Sorriso!

O sorriso mesmo veio dos passageiros. Nesse dia decretei o fim da minha carreira de ator. Mais nenhum passo foi dado nessa direção, tudo graças ao palhaço que vos fala, ou melhor, ao palhaço Sorriso de outrora.

(Imagem retirada do site: http://circos.no.sapo.pt/sapatos%20de%20palhaco%202.jpg)

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Primeira entrevista do blog - jornalista Décio Lopes (SPORTV).

Novidade no esconderijo! Pela primeira vez posto uma entrevista, concedida por e-mail, com uma figura importante do jornalismo brasileiro: O jornalista esportivo Décio Lopes. Ele falou um pouco do universo jornalístico, de suas viagens, de sua carreira, entre outras coisas. Espero que gostem desse pequeno bate-bola com um dos craques do SPORTV. Aguardo o comentário de todos.

ESCONDERIJO: Como é conciliar o jornalismo esportivo com o convívio com a família? Sobra tempo?

DÉCIO LOPES: Hoje em dia é bem mais fácil. Nos tempos de Globo é que o bicho pegava. Como chefe do Esporte Espetacular eu cheguei a ficar quatro longos anos sem um fim de semana de folga. Zero! Só folgava às segundas. Mas era um esforço necessário e que trouxe grandes recompensas - para o programa, para a minha carreira e para a minha vida - consequentemente, a da minha família. Agora, trabalho em casa quase que o tempo todo, do computador. Tenho muito mais tempo para conviver com as pessoas que eu amo. Graças a Deus! Claro que as viagens têm sido meio sacrificantes, mas em muitas delas tenho levado a família, aproveitando que temos parentes em Londres.

ESCONDERIJO: Como você vê o atual momento do mercado jornalístico?

DÉCIO LOPES: Bom, já esteve bem pior. Acho que o Brasil, em quase todos os setores, vive um momento feliz. Economia crescendo, confiança - apesar desta recente turbulência internacional, que também vai trazer problemas para cá. De todo modo, e mesmo longe de ser um paraíso, o mercado tem oportunidades. É preciso estar atento e preparado para quando elas surgirem diante do seu nariz. Mas eu diria que ruim mesmo foi a década de oitenta, quando me formei (ao fim dela), a chamada “Década Perdida”. O Brasil era uma ruína de dívidas, corrupção e o pior de tudo: Desesperança.

ESCONDERIJO: Gostaria que você falasse um pouco da influência da mídia no público. Você acredita no olhar crítico do brasileiro ou é fácil de ser influenciado?

DÉCIO LOPES: Há muita influência, especialmente da TV. Em um país sem leitura, infelizmente como é o nosso, a TV pesa demais. Mais do que deveria. Então, trabalhar em TV é uma baita responsabilidade. Mas neste setor eu também sou otimista em minha análise. O Brasil já esteve muito pior, com o governo e algumas forças políticas pressionando as instituições de um modo perigoso e o jornalismo saindo arranhado. Hoje, sinceramente, acho que a TV globo faz um jornalismo de qualidade, com preocupação social e atenção à defesa dos valores nacionais. Há bons concorrentes, também. E, claro, a TV paga e a internet dão as suas contribuições para democratizar e facilitar a informação.

ESCONDERIJO: Vejo a mídia esportiva (principalmente as rádios do Rio de Janeiro) com muito oba-oba com os jogadores, dirigentes, CBF, etc. Como você vê essa relação do jornalista com esses setores? Não falta ética e uma normatização da profissão?

DÉCIO LOPES: Sinceramente, acho preocupante. Detesto ter que dizer isso, primeiro porque soa pedante, segundo porque é antipático com alguns colegas. Mas vejo o jornalismo esportivo com preocupação. Logicamente que as grandes TVs, os grandes jornais e portais estão fora desta análise sombria. Estes investem em profissionais, em formação e em valores éticos. Os resultados aparecem. Mas, de um modo geral, quando você vai a um jogo em um estádio brasileiro ou em uma cobertura na Granja Comary, o cenário pode ser estranho. Decorrência, claro, das dificuldades financeiras dos veículos menores. Como não tem receita, acabam deixando para as funções jornalísticas, pessoas pouco preparadas, que desconhecem os valores éticos da profissão e até mesmo os rudimentos do nosso idioma. Ou ainda, gente que, lamentavelmente, troca elogios por pequenos favores.

ESCONDERIJO: Explorando sua vasta experiência mundo afora, o que diferencia a vida lá fora para a do Brasil? E o jogador brasileiro, está preparado para essa mudança?

DÉCIO LOPES: A vida é muito diferente. Quase tudo é diferente, embora, estranhamente, traga resultados parecidos. No fim das contas, em Paris, Nova Iorque ou Nova Delhi, os domingos à tarde são sempre melancólicos para os solitários. Sempre vai ser feliz - independentemente do país - aquele que tem a harmonia dentro de casa. Família (não necessariamente sanguínea ou uma visão careta) e espiritualidade são as raízes da felicidade. Lá fora as pessoas são distantes e, embora (no caso dos países ricos) mais polidas, no fundo não estão nem aí para os outros. Não fazem a menor força para ajudar, para ser solidário, para ser simpático. O brasileiro é bom demais. Embora, as vezes, um pouco rude. É caloroso e preocupa-se com o sujeito que está ao lado. De um modo geral, claro. Não é só clichê, não. É a pura verdade. E acho que isso vale muito mais que a renda e o PIB. Claro que nenhum país pode ser feliz com miséria, desigualdade absurda e violência desmedida, mas, sinceramente, para nós que nos acostumamos com o Sol e as relações fraternais, não é mole viver no chamado “Primeiro Mundo”. Os jogadores sentem isso e acabam voluntariamente se isolando. Vivem dentro de casa, na internet e na Globo Internacional. Ou saem com brasileiro e latinos. Tanto que, depois da aposentadoria, nove entre dez deles voltam para casa. Aqui temos problemas sérios, mas é bom demais (risos...).


Décio Lopes produz e apresenta o programa Expresso da Bola, no canal Sportv. Já esteve em mais de 60 países, mas não conhece nenhum país melhor que o Brasil. Visite o blog da fera: http://colunas.sportv.com.br/expressodabola/

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

No ônibus inquieto.

Estou parado, dentro do ônibus, que rasga a rodovia. Mais uma viagem - curta viagem - e minha mente divaga...

Ao meu lado, um senhor não consegue ficar acordado, uma sucessão de cochilos. Na minha diagonal esquerda, um homem lê desde a partida um livro sobre Cristo...Amém!

O resto é silêncio que só é interrompido por alguns toques de celular. Bato constantemente o pé, enquanto o motorista vai tranqüilo, numa velocidade constante.

Lá fora faz um calor infernal. Orgulho-me do ar condicionado - invenção maravilhosa. Estou inquieto, por isso escrevo. Assim, concentro em mim.

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Ainda preso na poltrona do ônibus, lembrei-me da minissérie da Rede Globo, Capitu. Há alguns dias escrevi sobre Dom Casmurro (é só ler aqui no blog, "O Reencontro" publicado no dia 27/11/08) e, logo depois, descobri que fariam um especial sobre o livro. Fiquei fascinado e não pude perder. Estou adorando a maneira como adaptaram o livro para a TV, numa mistura de teatro com televisão - ótima mistura, por sinal. Os atores então, são maravilhosos. Vocês estão assistindo?

Uma frase de Dom Casmurro me chamou a atenção no seriado: “Eis aqui um que não fará grande carreira no mundo...as emoções o dominam”, fazendo referencia a Bentinho. Eu não tinha reparado nesse trecho quando li o livro, mas no seriado me marcou. A frase ficou martelando em minha mente. Carreira e emoção andando em direções opostas, fazendo forças para não se juntarem, como dois ímãs de mesmo pólo.

Eh Machado de Assis, quanta genialidade. Cada releitura uma descoberta.

(Imagem retirada do site: http://documentotupiniquim.com/wp-content/uploads/2008/02/onibus-1969.jpg)

sábado, 6 de dezembro de 2008

Uma partida e p(r)onto.

Tocou a campanhia e ela foi antender. Olhou rapidamente para o espelho e ajeitou os longos cabelos. - Será que é ele? - perguntou intimamente, já esperando por uma resposta afirmativa. Passou mais uma vez a mão na cabeleira e sorriu abrindo a porta... Era o porteiro entregando a conta do condomíno. Murchou como uma rosa sem água e liberou um sorriu forçado. - Boa noite dona Márcia - disse o pequeno e sorridente porteiro enquanto a porta fechava em sua frente.

Ela jogou a conta no sofá e percebeu como se tornara refém desse homem. - Aff! - foi o que se ouvi. Permaneceu algum tempo na expectativa. Cada murmirinho no corredor era motivo para o coração palpitar - e ela torcia... e nada. Pegou pela trigésima vez o celular que insistia em não tocar. Reparou a hora no aparelho: Meia noite e quarenta e dois - disse em voz alta. Chega, vou dormir. A tristeza dessa mulher era tão evidente que até mesmo um desconhecido repararia. Resolveu tomar mais um banho, quem sabe na busca de uma resposta debaixo d'água.

Deitou forçada em sua cama. Percebia como a cama era grande para dormir tão só.

Do outro lado da cidade, Diego se questionava se devia ou não trocar de roupa. Chegara há pouco do boteco, onde acompanhara a derrota (mais uma) do seu time. Estava sem voz e visivelmente bêbado. Não que estivesse caindo, mas rodava um pouco sua mente. Não esquecera um só minuto do encontro com sua nova paquera (termo antigo, mas definidor desse início de relacionamento), não tinha condições de sair. - Acho que vou ligar para ela - pensou. Mas quando viu que eram duas da manhã, desistiu. - Droga! Agora já era - esbravejou.

Foi para o banho com uma dor na consciência danada (além da dor de cabeça da bebedeira). Se arrependeu daquele furo. - Esse time não presta mesmo. Além de perder, acabou com minhas esperanças... - disse um cambaleante Diego.

Comeu o que tinha na geladeira e pronto. Ligou a televisão e ficou vagando pelo pequeno apartamento com a cabeça longe. O efeito da bebida passara e ele remoia sua mancada.

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Os dois moravam sozinhos e ansiavam por companhia. Márcia resolveu esquecê-lo de vez, não atendia mais os telefonemas dele e, além disso, confessou as amigas que estava cansada dos homens. Passaria um longo tempo sem se relacionar com alguém. - Prefiro ficar só - concluiu amargurada.

Diego, por sua vez, tentava encontrar um meio para explicar sobre seu furo - não se conformava. Ela não o atendia e ele sentia vergonha de procurá-la pessoalmente. Inventou uma mentira caso a encontrasse. Não assumiria que o que causou aquilo tudo foi a derrota da Portuguesa. Prometeu ficar bem longe do seu time e continuar atrás de uma mulher especial.

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Passados quatro anos e a vida desses dois continuava parecida. Cada um em sua rotina, com seus empregos, seus amigos e sozinhos. Diego voltou a frequentar os jogos da Lusa e a acompanhar as partidas no boteco da esquina. Márcia completou trinta e dois anos e já não pensava mais em ter filhos. Até que um dia...

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Um dia, um sábado na verdade (pois estas coisas só acontecem num sábado), Márcia saía da casa da melhor amiga, Lurdinha, quando, ao atravessar a avenida, encontrou Diego, do outro lado e dentro do boteco com sua inseparável camisa da Lusa. Ele estava compenetrado no jogo e Márcia ficou observando. Foi se aproximando do bar e ficou numa posição que podia ver Diego sem ser vista por ele. Ela dividia a atenção entre Diego e a TV, olhava para o jogo e se interessava pela correria da partida. Portuguesa e Ponte Preta se enfrentavam, em Campinas. O jogo estava no começo... Ela passou toda a partida ali, naquela posição. Um senhor ofereceu sua cadeira à moça, que recusou sem piscar. Começava a entender e a gostar do que via lá na frente e na Tv.

O jogo acabou. Márcia esperou Diego passar por ela e o chamou. Os dois ficaram se olhando - uma eternidade...
-Tudo bem? - quebrou o clima Diego.
- Tô sim. Bela partida, né? - respondeu Márcia surpreendentemente.

Diego gelou, fixava seu olhar na mulher e tentava entender o que acontecia. Não disse nada. Pegou-a carinhosamente pelo braço e foram andando em direção a sua casa... Ali nascera, de fato, um grande amor.

Ah, antes que acabe esse longo encontro amoroso, a Lusa perdeu aquela partida: 4X3 para a Ponte Preta. O que importa, não é verdade?

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Poço que existe, mas não se mostra.

Escrever para mim é como estar de frente para um poço d’água, desses clássicos que vemos em filmes. Desço um balde vazio, que vai pela escuridão até lá embaixo. A água é recolhida e sobe vagarosamente. Dentro do balde há uma infinita possibilidade de temas e assuntos a serem abordados.

Lá em cima estou eu - ansioso, fazendo força para trazer o balde até mim, curioso sobre o conteúdo tão desejado. Recolho o objeto e observo que dentro não há nada. Espanto! O peso que ele carregava, na verdade, é o peso da minha expectativa, meu querer escrever.

Esse trajeto do balde, no entanto, é o suficiente para nascer em mim algo a ser inscrito - minha inspiração. Já tenho tema, já tenho assunto, já fiz o texto... Guardo o balde com carinho, ele sempre será útil e merece cuidado.

Um dia descerei por esse poço a procura de uma resposta sobre essa construção obscura e simbólica. Quero entender como funciono, como construo meu mundo de palavras. Esse momento será único. Só que (sempre há um porém) tenho medo de descobrir o segredo e perder o encanto da minha fonte de inspiração. Seria o fim desse relacionamento: Homem (eu) e palavra.

Então, cubro esse meu poço de palavras, deixo-o bem escondido. Prefiro que continue enigmático, guardado como um talismã. Não mergulhar em sua existência, é preservar minha criatividade. Afinal, nem tudo que existe deve ser conhecido e festejado.

(imagem retirada do site:http: //i28.photobucket.com/albums/c214/domrs/pocodosdesejos_500x315.jpg)

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Nova enquete.

Caros leitores desse blog. Estou querendo conhecer um pouco mais de vocês. Isso mesmo. Por isso criei essa enquete, na tentativa de tentar entender um pouco sobre o que vocês gostam de ler nesse modesto blog. Votem lá e, se quiserem, deixem seus comentários aqui também (fiquem à vontade para falar não só dos textos, como também do layout do blog!).

Conto com a participação de todos.

Ah, logo-logo vem mais textos, ok?

Obrigado e boa leitura.

Um abraço.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

PALAVRAS, por Rubem Dornas.

Hoje quem manda o recado, em forma de poema, é o companheiro de blog, Rubem Dornas. Diretamente da Terapia de Cutuvelo: www.terapiadecutuvelo.blogspot.com. VISITEM!

PALAVRAS
"Palavra de sonho.
Palavra de alegria.
Palavra de cantar.
Palavras lúcidas. Palavras lúdicas.
Palavras de viver.

Palavra de insensatez.
Palavra de ciúme.
Palavra de dor.
Palavras sórdidas. Palavras mórbidas.
Palavras de sofrer.

Palavra de sagração.
Palavra de flores.
Palavra de cores.
Palavras mágicas. Palavras cálidas.
Palavras de enternecer.

Palavra de vingança.
Palavra de ódio.
Palavra de rancor.
Palavras pérfidas. Palavras gélidas.
Palavras de esquecer.

Palavra de carinho.
Palavra de libido.
Palavra de beijo.
Palavras sôfregas. Palavras ávidas.
Palavras de prazer.

Palavras tantas.
Palavras... mais que palavras".

(Rubem Dornas: www.terapiadecutuvelo.blogspot.com)

Pessoas pelo mundo que passaram por aqui:

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