Pages

segunda-feira, 28 de abril de 2008

Exploração do caso Isabella.

Depois de ler a coluna do Verríssimo no O GLOBO de ontem, resolvi reeditá-la aqui no blog. Ele foi perfeito em relação a exploração deste caso.
Segue aí:
"Meus dezessete leitores devem ter notado a falta de qualquer comentário, aqui, sobre a morte da Isabella. Foi uma decisão deliberadamente infantil, igual a fechar os olhos e fingir que o que nos apavora não está ali. Faz de conta que não aconteceu. E me proteger do fato me protege do seu entorno, me desobriga de ter opiniões sobre o tétrico carnaval em que transformaram sua investigação e sua reportagem. Não quero saber de nada. Enclausurado no meu egoísmo não quero nem ouvir que a mais terrível hipótese sobre os assassinos da menina se confirma, nem dar palpite sobre esse clima de comoção que mais e mais se parece com o prelúdio de linchamento. Prefiro mudar de assunto. Alguém quer saber notícias sobre a minha neta?"

terça-feira, 8 de abril de 2008

O que nos faz pensar!

Gostaria de saber aonde fica escondida a canção “Noite Feliz” durante todo o ano?! Lógico que se trata de uma questão óbvia: sabemos que estão em Cds empoeirados guardados em estantes e gavetas; em arquivos esquecidos no computador; mas minha pergunta vai além dessa questão simplista.

Questiono mais em relação ao que ela representa para a maioria das pessoas - sempre têm aquelas que nunca escutaram essa música, nem conhecem seu significado - na noite de Natal?

Naquele dia, em especial, ela parece ter um sentido único, levantando a essência do Natal (o nascimento de Cristo) e proporcionando reflexão nas famílias que estão em volta da mesa para a ceia. Além disso, com a proximidade do final do ano, “Noite Feliz” embala uma profunda reflexão do que se passou em todo o ano e do que se deseja para o que está por vir.

Mas, com o passar dos dias, a canção parece ir, aos poucos, caindo no esquecimento. Digo isso no sentido do que ela representa. Tudo aquilo que se pensou, que se imaginou, que emocionou, parece ir, pouco a pouco, sendo desmanchado pela rotina que vai voltando e esmagando todo esse momento especial.

Usei “Noite Feliz” só como um claro exemplo de como, em determinadas épocas, temos facilidade de fazer promessas, jurar mudanças de comportamentos e atitudes e, na semana seguinte, já estamos contaminados com a vida industrial de repetições, e repetições e repetições...

“Noite Feliz” é uma fuga; ela faz a máquina parar, faz os operadores (que somos nós) pensarem no que estão vivendo e no que estão fazendo com suas vias. A mudança está dentro de cada um, basta colocá-la em prática.

E como embala a canção: “...quão afável é teu coração(...) Noite feliz, noite feliz....”!

terça-feira, 1 de abril de 2008

Sonho e vento!

Se pudesse transformar o sonho em algo que existe na natureza, ele seria o vento. Isso mesmo, um vento que percorreria todos os lugares e chegaria a todas as pessoas. Transformado em vento, ele daria rumo a nossas vidas, como uma jangada no mar a espera da brisa.


O sonho, como todos imaginamos, é responsável por buscas que fazemos para fugir da rotina. Ele foge da mesmice do mundo moderno...ele requer entrega, ele pede confiança, ele é, enfim, a mola que nos faz saltar etapas difíceis e pular para lindos lugares, com pessoas queridas, com a paz, na plenitude da palavra.


No entanto, mais que remeter a ilusões que poucas vezes conseguimos alcançar, o sonho, transformado em vento, enxugaria as lágrimas de um rosto sofrido. Ele acariciaria a face da dor. Pois ele não seria capaz de se transformar em pesadelo, fosse para quem fosse. O sonho secaria o rosto e os olhos e jogaria para trás as lágrimas que insistem em sair. E, forçando em sua intensidade, o vento rasgaria o sorriso mais lindo da boca que tremulava de dor!

Pessoas pelo mundo que passaram por aqui:

Total de visualizações de página

Facebook