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segunda-feira, 26 de abril de 2010

"Há Momentos".

Abrindo alas para Clarice Lispector... Vejam que belo texto:

Há momentos

“Há momentos na vida em que sentimos tanto a falta de alguém que o que mais queremos é tirar esta pessoa de nossos sonhos e abraçá-la. Sonhe com aquilo que você quiser. Seja o que você quer ser, porque você possui apenas uma vida e nela só se tem uma chance de fazer aquilo que se quer. Tenha felicidade bastante para fazê-la doce. Dificuldades para fazê-la forte. Tristeza para fazê-la humana. E esperança suficiente para fazê-la feliz. As pessoas mais felizes não têm as melhores coisas. Elas sabem fazer o melhor das oportunidades que aparecem em seus caminhos. A felicidade aparece para aqueles que choram. Para aqueles que se machucam. Para aqueles que buscam e tentam sempre. E para aqueles que reconhecem a importância das pessoas que passam por suas vidas. O futuro mais brilhante é baseado num passado intensamente vivido. Você só terá sucesso na vida quando perdoar os erros e as decepções do passado. A vida é curta, mas as emoções que podemos deixar duram uma eternidade. A vida não é de se brincar porque um belo dia se morre".

Bela reflexão, não?


(Texto retirado do blog da Grabiella: http://gabriella-beth-invitti.blogspot.com/)

segunda-feira, 19 de abril de 2010

O que estou ouvindo 2?

Músicas não param de tocar no meu computador, no meu mp3 e na minha mente. Por isso fiz mais esse post do que estou ouvindo!? Hoje vou de uma música do Marcelo D2, chamada "Dor de Verdade". A música tem muito a ver com o momento da minha vida - quem me conhece sabe muito bem - e faz parte das fases inevitáveis que passamos. A versão de "Dor de Verdade" é muito interessante porque junta D2 com Arlindo Cruz e Zeca Pagodinho. Tem uma parte que acho sensacional:

"É que Deus fez a cabeça
Em cima do coração
Para que o sentimento não ultrapasse a razão
A saudade é de fato
A dor mais triste desse mundo,
Dói no coração pacato,
No coração vagabundo."

(Bom, caros amios, segue o link para o clipe da música e a letra está logo embaixo: http://www.youtube.com/watch?v=kTU9iv9YQu4)

Dor de Verdade
"Esse beat aqui oh!
Dá pra rimar sobre sobre tudo
Sobre rap, samba, passado, futuro
Sobre amor ou até sobre maldade,
Mas nesse aqui vamos falar é de saudade.
Eu disse vamos porque eu não tô sozinho
Tá comigo Arlindo Cruz e Zeca Pagodinho.

Tá vendo que maldade
Que a saudade fez comigo
Me deu como castigo a solidão,
Me fez chorar.
Ela sabe muito bem
Que sem amor corro perigo
Por isso que eu lhe digo:
A saudade é muito má.

Saudade! Saudade!
Hoje eu posso dizer o que é dor de verdade! (2x)

A saudade não tem pena,
Não tem dó nem compaixão,
Não perdoa só condena,
A saudade é uma prisão.
A saudade é uma praga
Que o rosto não disfarça.
Passam dores, passam mágoas,
Mas a saudade não passa.

Saudade! Saudade!
Hoje eu posso dizer o que é dor de verdade! (2x)

É que Deus fez a cabeça
Em cima do coração
Para que o sentimento não ultrapasse a razão
A saudade é de fato
A dor mais triste desse mundo,
Dói no coração pacato,
No coração vagabundo.

Saudade! Saudade!
Hoje eu posso dizer o que é dor de verdade! (2x)

Tava com saudade de mim?
Tô aqui de novo
Misturando rap com samba
Só mais um pouco
E vou tá pronto pro que der e vier.
Dói no coração malandro,
No coração de mané.
Do tempo que D2 jogava no Andaraí
Saudade do que eu vivi,
Saudade do que eu nem vi.
Quem nunca se sentiu sozinho?
Não importa a idade.
Que já sentiu pode dizer
O que é dor de verdade.
Não tem pena, não tem dó nem compaixão.
Só condena a saudade.
É uma ilusão dos versos de Arlindo e do Zeca.
Tô com saudade,
Quanto mais tempo mais camaradagem.

Saudade! Saudade!
Hoje eu posso dizer o que é dor de verdade! (2x)"

domingo, 18 de abril de 2010

Salada

Meu Flamengo perdeu o título do carioca hoje. Estranho, há três anos eu via meu time fazer a festa sobre o Botafogo. Mas, claro, faz parte do futebol, coisas do esporte...

No entanto, meus caros amigos, abri essa página para conversarmos sobre outros assuntos... Espera um minuto que vou na cozinha pegar uma água....

Pronto, voltei! Demorei um pouco porque minha sobrinha me chamou para dar boa noite. Ela estava toda séria, falando pelos cotovelos, vai demorar para pegar no sono - como sempre!

Mas, enfim, estou aqui por essas páginas "malacabadas". Domingo é um dia atípico, não que seja um dia ruim, mas é muito diferente dos outros seis que completam a semana. Não sei explicar o porquê e nem tentarei entrar por essa seara filosófica. Só estou constatando o fato.

Sei que estou meio partido, falando aleatoriamente de diversas coisas, mas não estou enrolando ninguém, certo? A internet e suas ferramentas nos proporcionam isso: Se o texto está chato, mete bronca e fecha a página, tem muito link interessante por aí.

Estou rachando de rir aqui do povo do Pânico, na Redetv. Programa meio sem noção, mas o melhor programa para um domingo à noite, regado de Fantástico e outros programas nada interessantes da televisão brasileira. Pelo menos me divirto um pouco.

Mas, seguindo...uma igreja evangélica está a todo vapor aqui perto de casa, ouço a bateria, e o povo todo cantando. Fé em Deus, sem preconceito - cada um na sua.

Engraçado - atravessando mais um assunto - que sempre acompanho a Fórmula 1, mas esse ano está difícil. Os horários não estão ajudando, o mundial ainda não começou para mim.

Estão falando por aí que o mundo acabará em 2012, por causa daquele filme e tudo mais. Não acredito nessas profecias não, mas do jeito que as coisas andam, com tantos desastres naturais... Sei lá, 2012 está chegando...

Essa salada de hoje foi só um pequeno aperitivo dominical. Qualquer hora volto com novo texto. Boa semana para todos!


(Imagem tirada do site: http://www.nominuto.com/_resources/files/_modules/files/files_11574_200901292034275d96.jpg)

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Caminhando e sonhando...

Ações simultâneas nos acometem... Trevo de quatro folhas no bolso e vou caminhando... Vou lento, vou rápido, mas vou. De repente, através dos olhos úmidos, me deparo comigo mesmo atravessando a rua. Isso, uma cópia idêntica. Cópia não, sou eu mesmo em todos os sentidos. Como é curioso me ver vivendo... A roupa, o jeito de andar, as expressões, a coceira na cabeça; tudo ali na minha frente. Divirto-me com essa sensação. Tento provocar um encontro entre nós dois. "Nós" porque essa palavra é de primeira pessoa e, mesmo sendo dois, sou um só.

Confusão, um nó na cabeça de todos. Mas o encontro está aí. É bom perceber que faço parte da massa que anda rápida e individualmente em seu destino. Uns de óculos, outros, sem; uns com fones no ouvido, outros falando ao celular e eu, caminhando... Fiquei curioso e comecei a me seguir. Aonde iria esse sujeito tão próximo? O destino é o que menos interessava, o trajeto e o fazer o caminho era o que instigava.

Caminhei sorrateiro com medo de ser descoberto por mim mesmo. Orgulhei da gentileza que oferecia a uma senhora que atravessava com dificuldade a rua. - Eitâ homem bom, gente. Mas percebi "um quê" de preocupação em mim. Uma ruga forçada na testa, daquele franzir de quem está com algo (geralmente não muito bom) em mente. - Já vem a ansiedade me atacar novamente - pensei com meus botões. Mas não podia saber o que era. O negócio era caminhar, seguir...

Acordei todo suado. Olhei para o lado e vi o celular despertando (hoje em dia celular desperta e relógio faz ligação. Coisas da modernidade...). Não havia ninguém no meu quarto, muito menos um outro "eu" me observando. Não passou de um sonho. Ri de mim mesmo, ri do fato de me procurar no meu quarto e lamentei não ter ido até o final naquele sonho. Mas as vezes é melhor assim, deixa a mente vagar por esses campos da imaginação (parece até samba!). Levantei, tomei um banho e comecei o dia.

Ao sair de casa vi um sujeito parecido comigo. Tudo bem que nem parecia tanto, mas a clareza do sonho despertou novamente. Ele entrou no carro e seguiu seu caminho. Fiquei imaginando como seria a vida daquele sujeito. Pronto, enquanto o ônibus parava para eu entrar, eu já estava sonhando, só que agora acordado.



(Imagem retirada do site: http://nosasvoltascomahistoria.files.wordpress.com/2007/06/trevo.jpg)

segunda-feira, 12 de abril de 2010

O que estou ouvindo?

Fugindo um pouco da linha desse blog, mas aproveitando que tenho falado - e principalmente ouvido - muita música, resolvi postar uma letra de uma música que tem dominado meu mp3 ultimamente. Acho que a maioria conhece: chama-se I'Yours, do Jason Mraz. Bom, hoje fica essa dica. Logo-logo posto outro texto.

(link para o clipe da música: http://www.youtube.com/watch?v=EkHTsc9PU2A)

I'm Yours

"Well you done done me and you bet I felt it
I tried to be chill but you're so hot that I melted
I fell right through the cracks, now I'm trying to get back

Before the cool done run out, I'll be giving it my bestest
And nothing's going to stop me but divine intervention
I reckon it's again my turn to win some or learn some

I won't hesitate no more, no more
It cannot wait, I'm yours

Well open up your mind and see like me
Open up your plans and damn you're free
Look into your heart and you'll find love love love

Listen to the music of the moment people dance and sing
I love peace from melody
It's your God-forsaken right to be loved love loved love
loved

So I won't hesitate no more, no more
It cannot wait, I'm sure
There's no need to complicate, our time is short
This is our fate, I'm yours

I've been spending way too long checking my tongue in the mirror
And bending over backwards just to try to see it clearer
My breath fogged up the glass
And so I drew a new face and I laughed

I guess what I'm saying is there ain't no better reason
To rid yourself of vanity and just go with the seasons
It's what we aim to do, our name is our virtue

I won't hesitate no more, no more
It cannot wait, I'm sure
There's no need to complicate, our time is short
It cannot wait, I'm yours
I won't hesitate no more, no more
It cannot wait, I'm sure
There's no need to complicate, our time is short
This is our fate, I'm yours

Well open up your mind and see like me
Open up your plans and damn you're free
Look into your heart and you'll find that the sky is yours

Please don't, please don't, please don't
There's no need to complicate
Cause our time is short
This oh this this is out fate, I'm yours!"

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Divagando 2...

Dos versos que tracei na mente, inclui algumas letras e palavras imperdoáveis, daquelas que não podemos deixar de mencionar, taticamente perfeitas, uma marca de minha escrita. Já percebi isso, confesso. Sou refém de algumas amigas contidas em dicionários verdadeiros e imaginários....

Tento sentir agora o que meu comando mais aleatório quer enviar a esses inquietos dedos...Tento tratar-me como música, uma sucessão de acordes que já pareceram nascer um para o outro, perfeitos, cadenciados... Então sou essa infinidade de sentimentos, como tudo que a música é capaz de nos atingir, fazer lembrar aquela pessoa, remeter ao passado, viagens, cheiros, e etcs maravilhosos.... Humm, que convite. (Só por curiosidade, ouço Jack Johnson nesse momento...)

Nessa brincadeira de colocar meus instintos nesse "papel" eletrônico, evito censurar sentimentos que se extravasam aos milhares. É difícil, pois a todo momento pensamos nas consequências, pesamos as palavras, as atitudes e até as reações faciais. Por isso, falseio por esses campos, mas é um falsear tão verdadeiro, tão humano, que quase passa por verdade absoluta. Nesse momento do falsear a verdade, sou o mais verdadeiro dos homens mentirosos.

Acabo de apagar linhas que falavam de amor. Linhas não, parágrafo inteiro. Pronto, entreguei de bandeja mais esse assunto tocante, que bate na alma, coração, estômago, e outros instintos mais do que reais e verdadeiros. Mas era um parágrafo tão meu que resolvi guardar para mim, vocês não sentirão falta. Continuemos sentindo meus espasmos no teclado....

Acabo de chegar de uma corrida. Mais uma vez corri trinta e cinco minutos, de agasalho, contra uma chuvinha fina típica de Teresópolis. Interessante como o vento gelado e a água escorrendo pelo rosto são um horripilante combustível para continuar em frente... Divaguei ouvindo música (mais uma vez. E como tenho ouvido música ultimamente...) enquanto trocava passos pelas vazias ruas da cidade. Era percebido de perto por poucos carros que passavam apressados, mas atentos aos meus passos. Senti-me seguido, ou melhor, escoltado. Troquei o estilo da música para um bom samba e aumentei o volume. Pronto! Os carros mudaram suas atitudes, continuaram passando, mas agora eles não me observavam de forma tão constrangedora. E eu mergulhado nas batidas do pandeiro; passos firmes, na cadência....

Chega, estou ultrapassando os limites do normal (o que é normal?). Vou colocar os pés no chão, desligar o som e ler um pouco dessas folhas aqui, loucas para serem devoradas.


(Imagem retirada do site: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZjEoJ-LLkrUHuu2rQwTdplf7inuprpDAjYB9RX4GZ9yzryY_094FSf04BKjGIX73XVqzMun2jFHuvUfyqHK_8-wNdVhTWkry-AQ4JHXb_r2Splm2NpRvw5MEgJ4Clty0SL_A21VtdF9no/s400/aaaa_garoa)

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