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quinta-feira, 17 de junho de 2010

África do Sul: A cara do Brasil!

Derrotas a parte, nada mais bonito até agora nessa Copa do Mundo do que o choro do lateral Evra, da França. Ele não segurou a emoção e chorou durante a execução do hino francês, La Marselhesa. Fiquei emocionado junto com Evra, senti-me na pele do jogador e imaginei como deve ser a sensação de estar numa Copa do Mundo representando seu país. Acho que eu cairia em lágrimas. O jogo foi um detalhe, um detalhe frustrante para os franceses, na verdade, já que perderam de 2x0 para o México. 

Curioso demais como o mundo todo fica orbitando nesse evento tão fascinante. Até os menos fanáticos pelo futebol não perdem oportunidade para acompanhar seus países nas batalhas dos gramados. Particularmente, estou adorando ver uma Copa do Mundo num país africano. Melhor seria, obviamente, se eu pudesse estar presente nos estádios, presenciando a cultura, aprendendo um pouco mais com a alegria daquele povo tão sofrido. Curiosa a semelhança dos Sul-africanos com nós, brasileiros. Eles formam o país mais desenvolvido do continente africano, passam por sérios problemas de desigualdade social, mas esbanjam alegria e encantam com a receptividade com que tratam os turistas. Parece ou não com um país continental daqui da América do Sul? Seria uma prévia do que teremos por essas terras daqui a quatro anos? Veremos...

Mas será que nós, brasileiros, admitimos toda nossa semelhança com esse simpático país? Ou preferimos manter uma distância (da época do descobrimentos do país) europeia ao detectar nosso parentesco? Curiosas essa perguntas? Acharam mesmo? Pois é, essa é a minha visão sobre o discurso de grande parte da grande mídia sobre os jogos na África do Sul. Todos destacam a alegria, a vuvuzela, as seleções, mas ainda vi muito pouco sobre essa realidade tão familiar para nossos amigos da imprensa brasileira na terra de Mandela. Será que estou com uma visão distorcida? Será que estou exagerando na dose e inventando história para colocar no blog? Pode até ser, mas desde os primeiros dias da Copa que tenho sentido um certo distanciamento dos jornalistas brasileiros, como se eles estivessem num país muito pobre, muito desigual, bem diferente do "Primeiro Mundo" em que vivem. Será que todos esses problemas e desigualdades são tão distantes para eles, mesmo quando estão no Brasil? 

Quantas perguntas esperando por respostas, mas tudo isso por que minha mente está curiosa para desvendar essa impressão. Falta a nós, brasileiros, olhar um pouco pra dentro para percebermos o abismo que existe dentro do nosso próprio quintal? E o que faremos para mudar? Questões complexas, verdadeiros vespeiros, mas....Ah, tudo bem, essas complicadas questões são problemas dos políticos. Afinal, fazemos nossa parte, pagamos os impostos; e claro, é tudo culpa do Lula!

Voltemos, então, nossos olhos para a telinha: vai começar mais uma partida da África do Sul. Coitadinhos, estão jogando tão mal, serão eliminados na primeira fase? Uh, sei não, mas tem país graúdo que também não jogou nada até agora....

(Imagem retirada do site: http://farm4.static.flickr.com/3504/3730662967_15f673f1bd.jpg)

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Dica de música.

Bela Música da Ivete Sangalo: "Quando a chuva passar!"

Veja o link: http://www.youtube.com/watch?v=eBfu8f5pesM

Muito bonita a letra:

"Pra que falar?
Se você não quer me ouvir
Fugir agora não resolve nada...
Mas não vou chorar
Se você quiser partir
Às vezes a distância ajuda
E essa tempestade
Um dia vai acabar...
Só quero te lembrar
De quando a gente
Andava nas estrelas
Nas horas lindas
Que passamos juntos...
A gente só queria amar e amar
E hoje eu tenho certeza
A nossa história não
Termina agora
E essa tempestade
Um dia vai acabar...
(Refrão)
Quando a chuva passar
Quando o tempo abrir
Abra a janela
E veja: Eu sou o Sol...
Eu sou céu e mar
Eu sou seu e fim
E o meu amor é imensidão...
Oh oh oh oh
Só quero te lembrar
De quando a gente
Andava nas estrelas
Nas horas lindas
Que passamos juntos...
A gente só queria amar e amar
E hoje eu tenho certeza
A nossa história
Não termina agora
Pois essa tempestade
Um dia vai acabar...
Refrão
Quando a chuva passar
Quando o tempo abrir
Abra a janela
E veja: Eu sou o Sol...
Eu sou céu e mar
Eu sou seu e fim
E o meu amor é imensidão...(2x)
Oh! Oh! Oh! Oh!
Hey! Hey!
Oh! Oh! Oh! Oh!..."

Cara nova e a Copa.

Vocês perceberam que o ESCONDIDIN está de cara novoa? Nenhum motivo em especial, mas sim uma repaginada para manter moderno esse espaço já no seu segundo ano de vida.

Assuntos futebolísticos estão pipocando em época de Copa do Mundo, mas vou ficar minguado (na minha) por enquanto, assim como a apresentação da Seleção Brasileira. Curioso é que essa é a segunda Copa seguida que o nível técnico é muito baixo, cada pelada....Parece a continuação dos campeonatos estaduais. Vamos ver o que se apresentará daqui pra frente. Façam suas apostas!

Na coluna direita do blog tem uma enquete sobre esse novo visual do ESCONDIDIN. Não deixem de votar. Volto qualquer hora.

terça-feira, 8 de junho de 2010

Metamorfose Ambulante.

Somos "uma metamorfose ambulante".

Começo citando esse tão batido e verdadeiro trecho da música de Raul Seixas para vocês entenderem o que se passa nessa mente. Entrei aqui com objetivo de dar continuidade ao texto do post anterior - "Nascendo um (nosso) texto". Mas, para minha surpresa, ao reler o início daquela história, não gostei nada do que estava escrito. Não se assustem, foi isso mesmo que vocês entenderam. O texto sobre a vida de dona Rosa, aquela senhora que tinha calafrios quando precisava mentir já não despertou nesse que vos escreve a menor vontade de ser continuado. 

Separei-me do texto: desquite, divorcio... Ele não despertou o desejo dos tão conclamados dedos inquietos. Então, para não continuar uma coisa mais ou menos, resolvi parar por aqui, com essa espécie de certidão de separação: O texto está livre para seguir o seu caminho e já não sou mais o responsável pelo sustento  do coitado. Claro, e com toda dignidade, não vou excluí-lo do blog (não se deve fazer isso nem com os erros), mas ele não me pertence mais. Agora está na praça, para que quiser continuá-lo (ou seria conquistá-lo?). Façam suas ofertas, fiquem à vontade! 

Inclusive, e para mostrar que não há rancor, podem continuar a história do infeliz nesse blog, caso queiram. Quem sabe, em suas mãos, essa minguada história não ganhe um  brilho, transformando-se num pavão. Eu que não me arriscarei. Espero voltar outra hora, com algo mais concreto, mais pronto para ser lido por todos que se escondem por aqui.

Só estou encucado com outro trecho de "Metamorfose Ambulante":  "Se hoje eu te odeio, amanhã lhe tenho amor!". Será, ó texto infeliz?

Pessoas pelo mundo que passaram por aqui:

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