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domingo, 17 de julho de 2011

Devaneios e o retorno ao ESCONDIDIN.

Estou distante do ESCONDIDIN, nosso relacionamento está estremecido. Não, não.... Ele fica aqui, meio adormecido, deixado de lado por esse que vos escreve, mas não sai do lugar; fica como que só aguardando um retorno, uns rabiscos a reescrever uma nova história, um despertar do preguiçoso blogueiro.

E nossa relação é essa mesmo, as vezes consumo demais o simples blog dos poucos leitores, as vezes o abandono a própria sorte, deixando de lado pra ver se ele adquire vida própria, se sobrevive das próprias pernas - ou seria das próprias letras? Mas sempre volto, sempre volto.... Demoro pouco ou muito para retornar ao lar do meu desafogo das palavras, mas, como aquele filho que busca vida nova longe da casa dos pais, há sempre o reencontro, o dia de retornar para rever os velhos, reabastecer das energias infantis, curtir os papos do que aconteceu e do que acontece mesmo com a ausência inevitável. E com o blog também é assim, há sempre o retorno. Desafogo aqui as impressões que me sobrecarregam nas semanas e nos meses sem postar nada, assim como os sentimentos que me consomem e as experiências que adquiro.

Escrever pra mim é como se aproximar do mar. É olhar pra frente e ver o infinito azul que se apresenta, o infinito de possibilidades, a imensidão dos sonhos a serem alcançados. É respirar aquele ar de maresia, sentir a areia fria agarrar aos pés. Poucos minutos já bastam para estreitar essa relação. Tanto lá na praia, com a mente aberta; como aqui, com as letras em profusão. Os devaneios que saem dessa mão inquieta são como os barcos que rasgam a fria água do mar. E eu continuo aqui, com a vela do barco aberta, deixando o vento me levar no melhor caminho, mesmo com as inevitáveis tempestades...

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