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quinta-feira, 19 de julho de 2012

Responsabilidade do tamanho do desafio.

Vejo na movimentação e no cenário político atual umas coisas interessantes, em especial na cidade do Rio de Janeiro. Entre os candidatos a prefeitura da cidade, estão o atual prefeito Eduardo Paes; o filho do ex-prefeito, Rodrigo Maia (sério!) e o deputado estadual Marcelo Freixo. E é justamente esse último que mais me chama a atenção.

Freixo se destaca ao combater o atual e polêmico (vamos dizer assim) governo da cidade. Além disso, é conhecido pelo seu dedicado trabalho aos direitos humanos, um trabalho sério e reconhecido até por adversários políticos. 

Mas o que mais me motivou vir aqui nesse espaço escrever sobre o deputado, é a movimentação e apelo que sua candidatura está despertando nos jovens, em especial nos ambientes universitários. Como estudante de geografia da Universidade Federal Fluminense, percebo essa aposta nos colegas e nos debates dos corredores da universidade (mesmo com dois meses de greve - assunto pra outra hora). As fichas estão nele, a hora é do Freixo. Mas e o tamanho de sua responsabilidade?

Esses dias vim para casa pensando nisso: Será que ele tem ideia do que ele representa não só momentaneamente, mas num conceito de política para esses jovens? O voto em Freixo é mais do que uma aposta num novo governo da capital do estado, ele é uma vontade de querer ver uma política nova, que se desprenda dessa mesmice corrupta que nos assola nesses últimos anos. Votar em Freixo é quebrar uma corrente de políticos de mesmo perfil, apesar de legendas diferentes. E isso é justamente o que os jovens mais procuram: um representante de mudanças, um novo olhar sobre uma velha engrenagem que rege um mandato político.

Freixo é a última bala do cartucho, me arrisco a dizer. Ele não pode errar, não há espaço para decepção -  e me parece preparado. Um fracasso dele poderia representar um abandono de vez da política por parte desses jovens, que tanto têm para colaborar com o país.

Meu título de eleitor é de Teresópolis-RJ, não poderei votar em Freixo. Mas minha torcida é mais do que por sua vitória, é por, em caso de vitória, que venha a concretizar os anseios de milhares de eleitores. A vitória é difícil, todos sabemos, mas o que essa campanha (com pouco orçamento) tem mobilizado não se mede por meros números digitados em urnas eletrônicas e seu consequente resultado.

Hoje temos uma rara oportunidade de nos orgulharmos de nossos votos. A aposta é pelo novo, por uma visão mais humanista, e a responsabilidade talvez seja das maiores que esse país já viu nos últimos anos.  

Na minha cidade ainda não escolhi meu candidato. Só que a hora é do Freixo, não só por um governo de quatro anos na cidade do Rio, mas por uma ideologia e por um estilo de governar que se irradie pelo país.

Apostar em política e falar de política é sempre complicado, um tiro no escuro. Mas o momento é agora. As fichas estão aí, quem vai aderir a esse movimento?

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