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segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Operação Fim do Mundo.

Acho curioso e fico impressionado com a criatividade da Polícia Federal na hora de dar os os nomes de suas operações. Já teve Operação Satiagraha, Operação Dedo de Deus, Operação Caixa de Pandora e agora, Operação  Durkheim. Eu fico imaginando, cá com meus botões,  que deve ter um sujeito - um felizardo, no meu modo de ver - concursado pela PF só para escolher os nomes das operações. Me empolgo com os títulos e me sentiria realizado em poder dar os nomes das futuras prisões ainda não noticiadas.

Aliás, e no caminho dessa nomenclatura de farda, imagino o dia em que esse que vos escreve e futuro nomeador/das/operações/da/PF irá passar para toda a imprensa nacional que estamos em processo de finalização da Operação Fim do Mundo (OFDM). Nela, caros leitores/escondidos, estará contida todo esforço de nosso braço de segurança pública em prender todos os políticos envolvidos em algum escândalo de corrupção. As prisões, como podem imaginar, passarão aos montes dos sete dígitos e atingirão todo o território nacional.

Os meses da OFDM serão notícia em todo o globo, ocupando capas de jornais e revisas estrangeiras que noticiarão os novos tempos na política brasileira, com um ar pesado de inveja. A partir desse momento, a máquina governamental começará a funcionar de forma decente, pois tanto a saúde, quanto a educação e a previdência (entre outras pastas) não serão recinto de políticos ladrões. O país viverá um novo tempo, os royalties não terão tanta relevância no orçamento, e a educação chegará a todos.

(Imagem retirada do site: http://migre.me/c5voU)

Esse sonho tão pueril, quase uma redação de criança recém-alfabetizada na escola, está anos luz de distância de nossa realidade. O nome não poderia ser outro e o fato em si é que, se fosse verdade, a OFDM seria um prenuncio de que realmente as coisas estão chegando ao seu final. Pois, acreditar em políticos brasileiros que não roubam (existem as exceções?) é quase um discurso inocente e ingênuo. Mas a futura OFDM (se fosse escolhida pela FIFA teria um nome ainda mais absurdo, como o do FULECO, mascote da COPA de 2014) parece desbravar um novo tempo, ou seria um prenúncio de que realmente o mundo está acabando?

Já que tem tanta gente afirmando que nosso planeta não passa desse ano, seria muito mais interessante ver os asteroides colidindo contra a Terra e nos obrigando a morar ao lado dos simpáticos dinossauros, com a bandalha dos políticos atrás das grades. Todos iríamos morrer mesmo, mas ao menos sairíamos de cena com a sensação de justiça. Viva a OFDM: O Fim Da Mediocridade dos nossos representantes!

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quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Escrever sobre o que?

Resolvi pensar em uma coisa deferente e, quem sabe, os 4 leitores que se escondem comigo nesse blog podem ajudar. Lá vai:

Vocês gostariam que esse que vos escreve publicasse um texto sobre qual tema?

Alguma ideia?

Deixem no comentário - caso contrário, qualquer hora volto  com alguma divagação pessoal - como sempre. rs...

Até logo!

domingo, 11 de novembro de 2012

É no silêncio que me reconstruo e caminho...

Na verdade é uma volta a esse espaço me questionando... São quase quatro meses longe do Escondidin e me pergunto sobre a sobrevivência desse simpático e - por que não dizer - antigo blog?

Mas não tem jeito, não vou jogar lamúrias nas linhas que se seguem sobre a sobrevivência ou morte do virtual canto onde repousam minhas ideias.

A inquietude dessa mente, que já beira os 30 anos (ainda bem que a audiência é pouca e a notícia não vai se espalhar) precisa de um CEP e, por mais que eu pense e repense, cá é o lar das letras que me formam.

É curioso que a vida vai traçando rumos próprios, que vamos como que olhando pela janela de um trem: Lá fora o que corre é a nossa história, a paisagem da nossa vida. Muita coisa fica pra trás, muitas montanhas que pareciam eternas são vencidas e outras tantas são avistadas... mas aí que mora a graça desse trem (com trocadilho, por favor).

(imagem retirada do site: http://migre.me/bMHW0)

Precisava voltar hoje a me acalmar por aqui, mas achei que seria sem os devaneios que perpassam a maioria dos textos que aqui adormecem. Só que não tem jeito, já me pego numa encruzilhada de pensamentos que vão surgindo quase que por vontade própria. Estava sentindo falta disso...

Beber desse líquido é um viciante exercício: Preciso escrever! É uma atitude visceral, quase uma necessidade fisiológica de mandar pra longe a ansiedade que teima em aparecer. Escrever, desculpa a redundância, é recompor minha respiração em ritmo leve, é fazer palpitar o coração mais brando, ao mesmo tempo que é rasgar na pele a emoção mais profunda.

Escrever é mais vinho do que qualquer outra bebida;
é tempestade seguida do canto dos pássaros;
é trovoada;
é criança que não sabe esconder sentimentos....

Escrever é para qualquer um, é democrático. A escrita não te obriga a fazê-la bem, a ter o dom, a ser escritor; ela te deixa livre para construir seu castelo de areia, desfazê-lo e transformá-lo em outra figura. Te deixa livre para ser você ou atuar como um outro; mas te aprisiona a olhar para o texto e perceber que essas palavras e esses parágrafos serão, para sempre, seus.


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Pessoas pelo mundo que passaram por aqui:

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