Algumas pessoas se perguntam se têm ou não um motivo para a vida. Motivo, digo no sentido de “a razão de ser” para viver. Creio que são perguntas que em algum momento - pelo menos em algum segundo de toda a vida - as pessoas se fazem. Meu questionamento em relação a razão da vida é a própria vida. Não há nada que proporciona mais a vontade de viver, de conquistar objetivos e metas que o próprio desenrolar de uma história pessoal.
Sei que isso são questões muito teóricas, divagações que proponho aqui. Mas quem não se pega perguntando sobre essas sutilezas?
E essa palavra motivo?
Ela é capaz de fazer borbulhar em minha mente diversos pontos de interrogações, diversas alternativas para tentar conhecê-la. Posso me motivar para uma partida; um crime pode ter um motivo; o incêndio pode ter sido causado por um motivo; meu pai pode torcer para o time dele por um motivo... Certo, se procurarmos, tudo que fazemos e tudo que pensamos têm algum motivo; mesmo que não tenha motivo algum!
E agora? Me embolei por completo. Tenho que arrumar um motivo para continuar escrevendo esse texto: falarei de que: de carnaval?, de tragédia?, de esporte?...
Tenho muitos motivos para não falar de nada agora; o que motivou a escrever esse texto é justamente "o motivo", simples assim.
Se você achar que tem algum motivo, comente este texto.
1 comentários:
Gostei muito deste post. Adoro me embolar nas idéias, sempre sai coisa nova depois, é como um processo.
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