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sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Amigo é coisa pra se guardar...

- Esquenta a cabeça não, já está tudo certo, você fica com aquele espaço, no centro da cidade. Tem lugar melhor? São 120 metros quadrados...

- Claro que não, é um ponto maravilhoso, mas você tem certeza que eu posso construir...

- Fique tranqüilo, eu sou o mandatário dessa cidade, eu decido o que pode e o que não pode construir. Além disso, quem vai se importar com isso? A cidade que vai ganhar com esse novo empreendimento!


- Isso é verdade. Então estamos combinados? Quando posso começar a construir?

- Hoje mesmo, tira aquele banco de lá - expulsa os velhos do lugar - e manda vê na lanchonete.

- Muito obrigado, meu irmão, agora estamos quites!

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Esse diálogo é fruto da minha imaginação, mas ele serve para exemplificar o absurdo que aconteceu no interior da Bahia, na cidade de Queimados (300km de Salvador). O prefeito José Mauro Oliveira Filho (PMDB) devia dez mil reais ao amigo de infância. Então, aproveitando todas as regalias e o poder de seu cargo, o que ele resolveu? Cedeu a praça da cidade para que Guttenberg Dourado construísse uma lanchonete. Isso mesmo!! Além disso, chegou a registrar a doação em cartório!

Como as coisas são simples na vida, não?

Aproveito meu cargo público para colocar minha vida em dia, tudo as custas do contribuinte!

Será que em nenhum momento o prefeito não achou que devia consultar a Câmara Municipal, ou qualquer outro órgão responsável? Quanto bagunça!!!

Segundo o site G1(www.g1.globo.com), o prefeito respondeu dizendo que desconhecia a necessidade de aprovação por parte dos vereadores e acrescentou:
- A gente cresceu junto, viajamos juntos, sempre tomamos cerveja juntos...o que tem de anormal nisso? - afirmou.

De anormal? Nada. Nós que devemos estar errados exigindo explicações. Afinal de contas, a amizade está acima de tudo!!!!!

Aí,aí, Brasil...

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Jogo ilegal é jogo ilegal.

A polícia do Rio prendeu 500 pessoas em um bingo clandestino, em Vila Isabel. Entre os detidos estão funcionários e apostadores.

Curioso, até outro dia se podia jogar em bingos a vontade. Eram pesosas de todas as classes - maiores de idade - que se divertiam com parentes e amigos.

Agora tudo mudou, decidiram que este tipo de jogo é ilegal, que todos que trabalhavam no meio têm que deixar seus postos e arrumar outra coisa pra fazer.

Eu não tenho nada a ver com isso e nem sou (ou era) um jogador de jogos de azar, mas não entendo como as coisas mudam tão rápido de uma hora para outra?! Deve ter muito interesse por trás disso tudo.

Até concordo que todo tipo de jogo pode viciar e tudo mais, só acho que falta esclarecimento, falta uma polítca por parte das autoridades para ajudar as pessoas de bem, que perderam o emprego com essas mudanças recentes.

Não podem ficar refém de interesses imediatos, precisam de trabalho. Só isso!

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Cabeleira em pauta.

Os Estados Unidos são um prato cheio para notícias bizarras. Vejam mais essa:
Um garotinho cortou cabelo estilo moicano e foi suspenso na escola. Pode ser um absurdo desses?!
A justificativa dos diretores da escola é que esse tipo de corte é inaceitável e, além disso, o jovem teria sido avisado 3 vezes antes da suspensão.
Não vejo motivo para tanto alarde!? (Será que tinham medo do menino como um terrorista em potencial? É brincadeira...)
Só mesmo um histórico de histerias para justificar tamanha bobagem vinda dos EUA!
Quem aguenta?

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

...Rotina...

A carreta invade a pista contrária e acerta, em cheio, o ônibus que vinha em direção ao Rio de Janeiro. Mais uma dessas tristes notícias nas rodovias brasileiras. Essa, que aconteceu na via Dutra, na madrugada de hoje, é só mais uma em meio a tantos desastres. Resultado dessa tragédia: cinco mortos e treze feridos.

De acordo com o portal G1(www.g1.globo.com) o trânsito foi normalizado. E quanto a vida dessas pessoas e de seus parentes?

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Já na capital carioca, ocorreu uma explosão de um botijão de gás derrubando, parcialmente, um prédio no centro. Ainda segundo o portal G1(www.g1.globo.com), já são nove as vítimas desse “acidente“. Os bombeiros ainda procuram mais pessoas nos escombros.
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São dois fatos distintos, que envolvem pessoas e situações diversas. Só que já são corriqueiros. Famílias são desfeitas em meio a irresponsabilidades e desmandos. Sonhos são destruídos, planejamentos são desfeitos. E aí, quem responde por isso tudo? Difícil dizer!

O que parece, na verdade, é que são somente mais tragédias oriundas do acaso, sem soluções, que servem como um prato cheio para veículos espetaculosos e políticos aproveitadores.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Lixo, lama e muita água.

Os carros parecem ter trocado o asfalto pela água. As cenas das chuvas em São Paulo são de assustar. A cidade, realmente, não está preparada para a quantidade de água que vem do céu. Ainda mais quando se chove em um dia, o equivalente a um mês. Aí não há cidade estruturada que agüente. Mas já estamos acostumados com esse cenário: São pessoas atravessando com água no joelho, entre lixo, carros e muito perigo. É difícil imaginar uma melhoria a curto prazo, mas os investimentos têm que ser concretizados. Estamos em ano de eleição, é bom gravarmos bem os rostos e, principalmente, as promessas dos políticos.

Só precisamos mudar uma coisa: a passividade do nosso povo, que vê tudo de errado acontecendo, mas não se mexe em busca de uma melhora.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Chuva.

A chuva que cai lá fora, ronca com um ar austero. O som que ecoa faz surgir olhos melindrados. Todos se calam! Parecem compartilhar uma oração silenciosa. Quietos, aguardam de mãos apertadas o silêncio dos pingos.

Sabem que nada resta a fazer, pois, a água que vem, tem início e fim; ninguém a interrompe.

Nem mesmo o mais sábio pode conter e acalmar os que sofrem. Está de mãos atadas.

A oração vai enfraquecendo junto com a tempestade. Sorrisos inquietos já podem ser percebidos. A vida vai voltando ao normal. O céu limpa os pensamentos nebulosos. Todos respiram aliviados, têm mais uns instantes para planejar... até o próximo temporal.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

Olha a hora.

Não sei se todos sabem dessa informação: os caixas eletrônicos dos bancos fecham depois das 22h. É uma medida de segurança, visto a violência urbana das cidades brasileiras.

Pois é, mas as vezes essas determinações causam fatos impensados. Na noite dessa quinta-feira, dia 14/02/08, segundo o site G1 (www.g1.globo.com), um homem foi com a filha de dois anos sacar dinheiro, numa agência em Bangu, Rio de Janeiro. Só que na hora de sair do caixa eletrônico, ele deixou a filha para trás. A porta bateu e a menina ficou presa lá dentro. Já passavam das 22h.

Sem ter o que fazer e vendo a filha entrando em desespero, o pai chamou os bombeiros, que tiveram que arrombar a porta.

Parece caso de filme, pura ficção; mas aconteceu de fato!

Fico imaginando como esses bombeiros têm histórias inusitadas para contar!

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

AFOS.

O que mais me impresiona é o porte: Pomposo, sublime! Parece pronto para ser usado a qualquer momento; mas não por qualquer um, tem que ter intimidade, fazer parte do ciclo. Ele não pula, não treme, nem chacoalha.

Muitos só encostam - na dúvida de usá-lo ou não, mas o olhar é inevitável. Sua cor realça: Amarelo! Quantos não queriam ter um desse (ainda mais amarelo)?

Ele quase encosta no chão, rebaixado. Tem só dois lugares, não parece moderno?

Seu encosto, bem, seu encosto é o que dá mais conforto em qualquer um modelo desta marca.

Você escolhe: senta com postura perfeita, ou deita pro divertimento?

Eu já escolhi, não arredo pé; não saio por nada deste sofá tão confortável...
(Vai lá em cima e lê o título de trás pra frente)!

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Pensando...

Quando o relógio marcar aquela hora, não serei mais o dono do meu mundo. Viverei num constante passo-cego, onde aquilo que se vê não é o que se planejou, mas sim o que foi possível.
Serei um simples repetidor de ações involuntárias, como um carro sem freio ladeira abaixo...


E agora, quem guiará meus passos?

Se não tenho essa resposta é porque já não espero – como antes – que haja algo racionalmente condutor até o sucesso.

Quero chegar lá! Só que, em vez de seguir o caminho das ruas que escolhi, deixarei que o caminho das ruas se abra em meus pés e me conduza para um lugar mais certo.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Quanto vale cada um?

Eu ouvi na "Rádio Globo" ontem, enquanto tomava banho, que um homem foi preso porque entrou num supermercado transtornado, depois de brigar com a esposa, e roubou uma garrafa de cachaça no valor de R$ 1,50. Na verdade, não sei a notícia jornalisticamente perfeita, pois não tive tempo de me atentar aos detalhes. O que me chamou a atenção foi o fato em si e seu desdobramento.

Esse homem, transloucado pela situação, abriu a garrafa dentro do próprio mercado e deu aquela golada para expulsar a dor do peito. Obviamente, ele foi repreendido pelo pessoal do mercado, que chamaram a polícia para conter tamanho furto!

Pois bem, o rapaz foi levado para a delegacia e, como não tem um advogado de peso, deve ser condenado a uns 7 meses de prisão.

Não quero defender nenhum tipo de delito, nem crime; nada! Mas não é um absurdo do tamanho da dor que ele sentia? Além de tudo, segundo ouvi na “Rádio Globo”, o rapaz não tem ficha suja na polícia!

Antes mesmo do apresentador do programa intervir na notícia, eu já estava me perguntando se nossas leis são justas, se não passamos longe de ser democratas, como gostamos de afirmar?!

Será que nas leis brasileiras ainda há espaço para diferença de classes, para forças ligadas ao poder? Claro que sim!

Aqueles rapazes, moradores da Barra da Tijuca (bairro mais que nobre no Rio de Janeiro) espancaram uma empregada doméstica porque a confundiram com uma prostituta! E o que acontecerá com eles? Alguns ficaram em regime semi-aberto, ou, pior ainda, pagarão com cestas básicas e trabalhos comunitários!

E o ladrão de cachaça de R$1,50? Ficará trancafiado numa cadeia qualquer, de qualquer cidade brasileira, para pagar seu grande crime! Será nosso orgulho nacional. Poderemos gritar com todas as forças para quem quer que seja, de qualquer país:

- Olha como somos duros, como somos sérios, como punimos qualquer tipo de deslize - e assim continuaremos medindo crimes e delitos de acordo com o sobrenome e com o tamanho do bolso de cada um.

Atendendo a pedidos....

Na verdade atendendo a um pedido de um grande amigo, com um argumento decisivo, resolvi trocar o layout.

Ficou melhor, Emílio?

Todos podem responder!

Abraços.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

O beijo na flor e a comunidade II.

Na quinta-feira, dia 7 de fevereiro, eu escrevi neste blog sobre a relação das escolas de samba - mais especificamente a Beija-Flor - e as comunidades que as cercam. Cheguei a questionar se, de fato, os trabalhos feitos em benefício dessa população eram realizados.

Pois bem, no jornal “O GLOBO” de domingo (10/02/2008), saiu uma matéria mostrando os trabalhos sociais que são realizados em Nilópolis, através da Beija-Flor.

Segundo a matéria do jornal, três fatores são fundamentais para o sucesso da escola - que nos últimos seis anos, ganhou cinco títulos. O primeiro fator seria a participação da comunidade (olha o termo aí novamente!) na agremiação, visto que 80% dos componentes moram na cidade de Nilópolis. O segundo fator seria a visão empresarial dos dirigentes e, por último, a fórmula inovadora de substituir a figura do poderoso carnavalesco por uma comissão de carnaval.

Na matéria ainda destacam que o vínculo entre a população e a escola ocorre ao longo do ano, pois os seguintes projetos sociais são desenvolvidos: Eles mantém uma creche para 300 crianças; além de uma escola que atende a duas mil crianças; mais um centro de formação profissional para jovens (com convênios com o SENAI e SENAC); e um centro esportivo para jovens.

Estou fazendo questão de responder ao meu próprio texto que criticava e levantava a questão do relacionamento e do trabalho que seria executado por cada escola de samba. Fiquei contente em perceber que esse trabalho existe de fato e que, principalmente, visa os jovens de Nilópolis. É um exemplo a ser seguido!

Não sei por que não divulgam esses projetos com mais ênfase. Quem sabe fora do país seríamos vistos com outra visão, não somente aquela de pessoas felizes, mulher bonitas, malandros...?! Acredito que aqui no Brasil todos ficariam muito mais orgulhosos se descobrissem esse outro lado.

Posso concluir, então, que o resultado na Marquês de Sapucaí é o que menos importa, pois a verdadeira vitória acontece diariamente, alimentando e tentando concretizar os sonhos dessas crianças e desses jovens.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

País CPI.

Nem nos surpreende mais que a qualquer movimento político, de qualquer um dos lados - oposição ou governo - acabe em CPI. Até aí tudo bem. O problema maior são as conseqüências dessas CPIS. Há tempos que dados são levantados, documentos provam irregularidades, mas nada muda.

Tudo começa com um alarde inicial, parecendo que será levado a sério a investigação até sua fase final. Entretanto, nunca chegamos a soluções, a prisões, a perdas de mandatos, enfim, os resultados são sempre previsíveis e desalentadores.

Pelo que tudo indica, vem mais uma CPI por aí. Dessa vez os alvos das investigações serão os cartões corporativos usados pelos governistas, entre eles ministros, e toda cúpula do executivo. Segundo informações, existiriam irregularidades em compras que vão além da necessária ajuda que o cartão propõe.

A base do governo apóia a CPI, desde que se investigue a utilização do cartão desde a época do presidente FHC. Já os oposicionistas não aceitam que se investigue os gastos anteriores a 2001, segundo o site G1 (http://www.g1.globo.com/).

O que se percebe, na verdade, que o que menos importa nesse cenário político são as questões corretas, que devem ser prestadas pelos representantes do povo. Tudo não passa de jogo político, cujos interesses e desejos eleitorais e partidários estão acima da responsabilidade em lidar com o dinheiro do contribuinte.

Quem paga a conta, como sempre, somos nós.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

O beijo na flor e a comunidade.

Como todos sabem, a Beija-Flor de Nilópolis foi a campeã do carnaval do Rio/2008. Mais uma vez a escola carioca brilhou no sambódromo e garantiu seu décimo segundo título. Em meio a toda comemoração da escola e de seus integrantes, ouvimos a todo momento que a comunidade de Nilópolis estava feliz, comemorando o resultado.

Aí fiquei me perguntando: Por que tanto se utiliza esse termo comunidade? Seria uma forma de falar, sem preconceitos, de um lugar formado por pessoas humildes?

De acordo com a definição do Wikipédia (http://www.wikipedia.org/), “comunidade poder ser entendida como um conjunto de seres vivos inter-relacionados que habita um mesmo lugar”.

Interessante, isso quer dizer que qualquer espaço determinado, onde exista relação entre indivíduos pode ser chamado de comunidade?! Então porque não ouvimos falar, por exemplo, na comunidade do Leblon, ou na comunidade de Copacabana, ou, numa esfera nacional, na comunidade do Planalto, em Brasília?
Bem, isso pode ser por normas e costumes em se denominar lugares distintos com termos diferentes.

Por alguma razão o termo “comunidade” é utilizado como sinônimo de periferia, favela; só que num sentido mais aceitável. Parece que dizer “favela” é uma afronta a quem vive nesses lugares. Por outro lado, dizer “comunidade” passa a idéia que naquele lugar há algum trabalho comunitário, que visa a melhoria do local e de seus habitantes. Com isso, podemos concluir, que a enxurrada do termo “comunidade” nos meios de comunicação - principalmente nas vozes de líderes de escola de samba como letristas, carnavalescos, presidentes de escola, etc. - está caracterizada a uma suposta interferência que essa escola faz na vida dos moradores que vivem ao seu redor. Seriam benefícios que empurrariam esse local (essa comunidade) para frente.

Esperamos que esses trabalhos realmente sejam feitos. E que sejam supervisionados pelas autoridades através dos moradores - os maiores interessados em melhorias na comunidade.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Motivo.

Algumas pessoas se perguntam se têm ou não um motivo para a vida. Motivo, digo no sentido de “a razão de ser” para viver. Creio que são perguntas que em algum momento - pelo menos em algum segundo de toda a vida - as pessoas se fazem. Meu questionamento em relação a razão da vida é a própria vida. Não há nada que proporciona mais a vontade de viver, de conquistar objetivos e metas que o próprio desenrolar de uma história pessoal.

Sei que isso são questões muito teóricas, divagações que proponho aqui. Mas quem não se pega perguntando sobre essas sutilezas?

E essa palavra motivo?

Ela é capaz de fazer borbulhar em minha mente diversos pontos de interrogações, diversas alternativas para tentar conhecê-la. Posso me motivar para uma partida; um crime pode ter um motivo; o incêndio pode ter sido causado por um motivo; meu pai pode torcer para o time dele por um motivo... Certo, se procurarmos, tudo que fazemos e tudo que pensamos têm algum motivo; mesmo que não tenha motivo algum!

E agora? Me embolei por completo. Tenho que arrumar um motivo para continuar escrevendo esse texto: falarei de que: de carnaval?, de tragédia?, de esporte?...

Tenho muitos motivos para não falar de nada agora; o que motivou a escrever esse texto é justamente "o motivo", simples assim.

Se você achar que tem algum motivo, comente este texto.

terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

Aqui ao lado.

Está muito perto! Quanta destruição em Itaipava/RJ.
Até agora são nove mortes, 250 pessoas desalojadas e 19 famílias desabrigadas - segundo o portal G1.

A folia fica longe para essas famílias!

Enquanto isso, vamos dividindo nossas atenções entre a alegria do carnaval, com seus desfiles de escolas e blocos; e a tristeza desses desastres.

Só não podemos - em meio a tanta festa - deixar de procurar os responsáveis, os que deixam a situação chegar a esse ponto; as autoridades, enfim.

Mas muitas pessoas perguntam: Essas famílias não sabem do perigo que correm ao construírem casas irregulares, em encostas e lugares de risco?

É claro que elas sabem (mais do que ninguém), mas não constroem suas casas nesses lugares por opção, por acharem a paisagem bonita, ou por ser mais tranqüilo para suas famílias, mas sim por falta de condição de mudar para um lugar melhor, mais seguro; digno!

Ninguém convive com o risco só por esporte ou estilo de vida. É a falta de opção. Quem tem que responder, afinal, são os representantes da população, que não investem em infra-estrutura, em educação, em saúde, em emprego,...

Ainda conviveremos por muitos anos com esses momentos tão distintos: Alegria e dor!

domingo, 3 de fevereiro de 2008

Mais folia.


Em rítmo de carnaval, resolvi colocar a letra desse samba-enredo, escrito por Silas de Oliveria - que fica perfeito na voz de Martinho da Vila. A letra, além de ser linda, remete ao carnaval desde a minha infância e descreve a beleza do Brasil.

Ela está na ponta da lingua.

É assim:

"Vejam essa maravilha de cenário
É um episódio relicário
Que o artista num sonho genial
Escolheu para este carnaval
E o asfalto como passarela
Será a tela do Brasil em forma de aquarela
Caminhando pelas cercanias do Amazonas
Conheci vastos seringais
No Pará, a ilha de Marajó
E a velha cabana do Timbó
Caminhando ainda um pouco mais
Deparei com lindos coqueirais
Estava no Ceará, terra de Itapuã
De Iracema e Tupã
E fiquei radiante de alegria
Quando cheguei na Bahia
Bahia de Castro Alves, do acarajé
Das noites de magia, do candomblé
Depois de atravessar as matas do Ipú
Assisti em Pernambuco
A festa do frevo e do maracatu
Brasília tem o seu destaque
Na arte, na beleza, arquitetura
Feitiço de garoa pela serra
São Paulo engrandece a nossa terra
Do leste, por todo o Centro-Oeste
Tudo é belo e tem lindo matiz
No Rio dos sambas e batucadas
Dos malandros e mulatas
De requebros febris
Brasil, essas nossas verdes matas
Cachoeiras e cascatas
De colorido sutil
E este lindo céu azul de anil
Emoldura em aquarela o meu Brasil"

Bom carnaval!

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Cifras e mais cifras...


Parece ficção: De acordo com o portal G1, a Microsoft ofereceu 44 bilhões de dólares pelo Yahoo. Impensável, não?


No meio de tanta pobreza, de economias de ponta em recessão, como imaginar tamanha quantia? Só mesmo nesse mercado tecnológico para vermos tantos dólares. Afinal, é no negócio de buscas na internet que a Microsoft tenta fazer sombra ao Google, líder absoluto no setor.

É esperar para ver se o negócio vai dar certo.


Enquanto essas empresas de ponta vão perdendo dias contando tanto dinheiro, nós fazemos a conta para ver se poderemos pagar tudo que devemos.


É a vida!

Pessoas pelo mundo que passaram por aqui:

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