Então parti para o aleatório. Conduzi a palavra "paz" para o centro do jogo. Percebi como é utilizada de forma banal. Deixei-a de lado, substituí por "educação", mas aí me lembrei das propostas (vazias propostas, na verdade) dos políticos em campanha e deixei a "educação" de lado - eles são PHD em fazer isso.
Lembrei então da palavra "saudade", ia colocá-la no centro, mas ela é muito pesada - saudade não se explica, se sente. Passei, então, para "riso", isso mesmo. Inevitável segurá-lo, é alegre, feliz, contagiante. Ah, contagiante? Então agora é a palavra "dengue". Peguei pesado. De um extremo a outro, nada mais brasileiro.
São infinitas (sã mesmo?) as possibilidades, então, fui para o verbo "sonhar". Sonhar está no centro, e agora? Tenho certeza que cada um já está sonhando com alguma coisa... Lembrei, falei em sonho? Lá vem a palavra "dinheiro": Mesquinho, materialista, desumano...essencial!
Estou pensando em alguma palavra que termine a brincadeira de maneira sensacional. Mas não encontro... Ah, palavras no plural: quem sabe "saudades", "risos", "sonhos" "dinheiros", tudo multiplicado?! Mas aí teríamos também, "dengues", "doenças", "promessas", "eleições".... "Eleições"? Já chega, "Parei"!
1 comentários:
Carlinhos, você teve medo de brincar com a palavra "amor"?
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