Peguei aquela foto antiga do Pelé. Não sei ao certo o jogo e muito menos o ano da foto, mas o rei estava vestido com a camisa da Seleção e preparava-se para mais um voleio.
Parei no tempo junto com a foto, tentei entender o que se passava no mundo naquele momento, as situações sociais, políticas, as angústias da população que via desfilar um rei pelo gramado e, mesmo que só por aqueles minutos, se esqueciam de seus problemas e aflições.
Olhei aquele repórter atrás do gol, com cara de espanto, como mais um sujeito impressionado com as artimanhas de Pelé. Como deve ter sido bom ver esse sujeito jogar - pensei, com inveja.
Percebi que próximo a outros jornalistas havia uma criança, isso mesmo, um menino de uns 12 anos, com as duas mãos no rosto, como quem vai pela primeira vez num parque de diversões e se encanta com os brinquedos, seus tamanhos e suas cores. Mas, esses objetos de diversão estão sintetizados num homem (homem ou extraterrestre?). A criança está batizada, aquele rosto amparado pelas mãos é o resultado do encanto, de quem presenciou um conto de fadas sendo narrado na sua frente, ao vivo.
Imaginei esse menino, lá pelos anos 1960, chegando em casa e contando sobre o jogo para os parentes e amigos. Imaginei o exagero real, as invenções de qualquer criança sendo contadas com um aumento justificado por mais uma exibição de gala de Pelé. Desejei ser aquele menino, trocaria muitos objetos pessoais com ele para estar naquele jogo, faríamos um acordo que ultrapassa o tempo real, escreveria uma história encantadoramente vivida por mim. Mas, infelizmente, não tenho esse poder. Só me resta criar a sequência daquela jogada e daquele jogo.
...Foi um belo jogo, uma goleada brasileira pra cima do adversário, com dois gols de Pelé - sendo um de voleio. E eu estava lá, atrás do gol, presenciando cada movimento do maior jogador de todos os tempos. Agora posso contar, estive lá. Sou testemunha dos lances, dos gols, dos dribles...
Pronto, estou realizado, espalharei para os amigos que se escondem nesse blog mais essa aventura vivida no mundo concreto da minha mente. Que jogo, que noite, que atuação do Pelé! Se vocês vissem o tanto que nossa Seleção jogou.... Aí que saudade do que não vivi!
Parei no tempo junto com a foto, tentei entender o que se passava no mundo naquele momento, as situações sociais, políticas, as angústias da população que via desfilar um rei pelo gramado e, mesmo que só por aqueles minutos, se esqueciam de seus problemas e aflições.
Olhei aquele repórter atrás do gol, com cara de espanto, como mais um sujeito impressionado com as artimanhas de Pelé. Como deve ter sido bom ver esse sujeito jogar - pensei, com inveja.
Percebi que próximo a outros jornalistas havia uma criança, isso mesmo, um menino de uns 12 anos, com as duas mãos no rosto, como quem vai pela primeira vez num parque de diversões e se encanta com os brinquedos, seus tamanhos e suas cores. Mas, esses objetos de diversão estão sintetizados num homem (homem ou extraterrestre?). A criança está batizada, aquele rosto amparado pelas mãos é o resultado do encanto, de quem presenciou um conto de fadas sendo narrado na sua frente, ao vivo.
Imaginei esse menino, lá pelos anos 1960, chegando em casa e contando sobre o jogo para os parentes e amigos. Imaginei o exagero real, as invenções de qualquer criança sendo contadas com um aumento justificado por mais uma exibição de gala de Pelé. Desejei ser aquele menino, trocaria muitos objetos pessoais com ele para estar naquele jogo, faríamos um acordo que ultrapassa o tempo real, escreveria uma história encantadoramente vivida por mim. Mas, infelizmente, não tenho esse poder. Só me resta criar a sequência daquela jogada e daquele jogo.
...Foi um belo jogo, uma goleada brasileira pra cima do adversário, com dois gols de Pelé - sendo um de voleio. E eu estava lá, atrás do gol, presenciando cada movimento do maior jogador de todos os tempos. Agora posso contar, estive lá. Sou testemunha dos lances, dos gols, dos dribles...
Pronto, estou realizado, espalharei para os amigos que se escondem nesse blog mais essa aventura vivida no mundo concreto da minha mente. Que jogo, que noite, que atuação do Pelé! Se vocês vissem o tanto que nossa Seleção jogou.... Aí que saudade do que não vivi!
5 comentários:
SAO ÉPOCAS
NAO TENHO DO QUE RECLAMAR
CLARO
AS VEZES DA VONTADE
Da vontade mesmo, épocas incasáveis.
aaah, verdade!
isso era futebol, adoro :)
Golaço!
Que texto!
Copa do mundo tá chegando... teu amigo também! Pelo menos um jogo nós vamos assistir junto!
Abração!
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