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segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Divagando...

Entre frases desérticas, solitárias e áridas de emoção, enxerto palavras calorosas, que pingam o néctar no que estava sem vida. Dessa mistura sai um texto doce, um pouco confuso no sabor, mas, definitivamente, carregado de sentimento.

O que se forma nesse cenário é a verdade mais atual, o suor mais recente de minha representação num texto. A quantidade de possibilidades, de infinitas palavras, torna-o um louco jogo de encontros e desencontros.

A palavra que não trouxer sentido ao que pretendo dizer, será descartada - só terá outra chance num futuro incerto. Entretanto, a que se encaixar perfeitamente no quebra-cabeça que monto, será elevada à protagonista.

E nesse jogo de empurra, escolhe, descarta; meus textos vão ganhando forma, identidade e me trazendo para dentro deles ainda mais. Quando percebo, já estou dominado, hipnotizado à procura de um fim, um alívio!

Relê-lo, muitas vezes, não faz sentido. O que foi escrito é uma pegada que vai sendo apagada pela onda. E essa água que não me deixa olhar para trás e entender o que foi feito, é a mesma que me serve de inspiração para novos caminhos.

Com isso, muitas vezes vou (meu texto que vai, na verdade!) abrindo caminhos aleatórios, construindo pegadas finitas, mas intensas. Me resta, por fim, anotar isso tudo num papel, colocar numa garrafa e atirar no mar. Seu destino é incerto e, assim como eu, será levada e definida pela direção e força das ondas.

1 comentários:

assis horta disse...

Notei certo pessimismo de sua parte.
Seja mais otimista.

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