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segunda-feira, 31 de maio de 2010

Nascendo um (nosso) texto...

- Diga que saí, não atenderei ninguém hoje - disse, fechando a porta do escritório.
- Aí, aí, aí, lá vou eu ter que mentir de novo; não nasci para isso - pensou a funcionária, desanimada...
Tudo bem que era só uma mentirinha boba, dessas que falamos aos montes durante um dia, mas para ela era muito. Rosa era assim, dessas senhorinhas de aparência agradável, cara de avó maternal, e de um coração enorme. Tinha - como todos seres de carne e osso - lá seus defeitos, mas mentir era uma tarefa árdua, "um exercício só admitido em casos profissionais" - costumava dizer ao marido

Sentou em sua cadeira, abriu a agenda para atualizar algumas visitas, quando o telefone tocou:
- Escritório Silva Jardim, boa tarde - disse uma concentrada Rosa.
- Boa tarde, senhora, por favor, poderia falar com a Doutora Fátima? - perguntou uma voz desconhecida.
- Doutora Fátima - repetiu Rosa, tentando ganhar tempo - sinto muito, mas ela não se encontra. O senhor quer deixar algum recado?
- Hum, eu precisava muito falar com ela, é urgente! - enfatizou.
Rosa ficou muda, colocou a mão esquerda sobre a testa e fixou o olhar na porta da sala da Doutora Fátima. "E agora, meu Deus, - pensou, indecisa - O que eu faço?".

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Bom, caros amigos, essa história invadiu-me e precisa de uma continuação, ou um desfecho. Só que, dessa vez, quero que vocês me ajudem a redigir essa simples vida da dona Rosa e suas atitudes. Vamos lá, deixem seus pitacos nos comentários. Como continua a história? O que fará Rosa? Hein? Hein? Aguardo a opinião dos amigos para dar continuidade ao nosso conto. Vamos lá!

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