
Um livro cheiroso não é deixado de lado, permanece perto dos olhos e do nariz a todo momento. É uma sedução impressionante, feitiço que hipinotiza, conquista.
Como uma comida muito apreciada, que se saboreia pela visão e pelo olfato para só depois ser consumida; o livro, para ser completo, precisa ter conteúdo, envolver pelas histórias, pelos capítulo; transformar-se num companheiro finito, confidente de sonhos.
O bom livro é aquele que, quando vai chegando ao final, você começa a ler mais devagar, a devorá-lo aproveitando este último contato. E não tem jeito: quando se lê o último parágrafo, fecha-o e repousa-o no peito, tentando compreender a separação inevitável.
É o fim da história, é o fim da função daquele livro, que voltará para a estante a espera de um novo viajante sonhador.
1 comentários:
Fala primo! Tô lendo a menina que roubava livros... estou gostando, então taí uma dica para você e para os leitores de seu blog! Um abraço (tô no Rio)
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