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quarta-feira, 28 de maio de 2008

Eu e o livro.

Minha relação com o livro começa antes de abri-lo. A aparência e a textura são muito importantes. Um livro bonito e com aspecto agradável torna-se mais convidativo à leitura. Mas não é só isso; o que seduz muitos leitores e a mim, particularmente, é o cheiro de suas páginas. Isso mesmo, o cheiro é essencial, como um perfume de uma bela mulher: atrativo!
Um livro cheiroso não é deixado de lado, permanece perto dos olhos e do nariz a todo momento. É uma sedução impressionante, feitiço que hipinotiza, conquista.

Como uma comida muito apreciada, que se saboreia pela visão e pelo olfato para só depois ser consumida; o livro, para ser completo, precisa ter conteúdo, envolver pelas histórias, pelos capítulo; transformar-se num companheiro finito, confidente de sonhos.

O bom livro é aquele que, quando vai chegando ao final, você começa a ler mais devagar, a devorá-lo aproveitando este último contato. E não tem jeito: quando se lê o último parágrafo, fecha-o e repousa-o no peito, tentando compreender a separação inevitável.

É o fim da história, é o fim da função daquele livro, que voltará para a estante a espera de um novo viajante sonhador.

1 comentários:

Rafael Horta disse...

Fala primo! Tô lendo a menina que roubava livros... estou gostando, então taí uma dica para você e para os leitores de seu blog! Um abraço (tô no Rio)

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