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segunda-feira, 5 de maio de 2008

Pensamentos e nada mais.

Sempre ouvimos que precisamos administrar o tempo, administrar a vida pessoal com a profissional, administrar o tempo da prova, administrar, administrar....

Somos, por isso, levados a dosar nossa vida, não entrar de cabeça em determinados desafios que surgem e requerem atenção especial.

Quando muito, esboçamos um começo arrebatador, uma entrada estonteante; mas é só a situação surgir para olharmos com mais resignação, com mais desconfinça e mudar a maneira de encará-la.

Isso tudo na ânsia de ouvirmos uma palavra de incentivo, de apoio a essa atitude tão equilibrada, tão madura...queremos ser acolhidos pelos demais, para isso, agimos como tal.

Nada de irreverência, de ousadia, de algo novo.

Provocamos, somente, a repetição de atos socialmente perfeitos - aceitos. Somos maquininhas de nós mesmos, somos o espelho do outro que reflete nossa face. Não queremos ver o distinto, olhar e deparar com algo novo: O DESCONHECIDO!

Esse sim é assustador. Desconhecer o que vem pela frente é de arrepiar, é de fazer tremer qualquer guerreiro bem treinado.

O que fazemos então, encaramos ou fugimos do desconheido? (Cada um tem sua resposta para determinada situação).

As vezes encaro, muitas vezes eu fugo, cofesso!

Surpreendo-me a todo momento. Procuro em mim mesmo as respostas para perguntas indecifráveis.

Estou aqui, não preciso ir longe; mas como sou complexo... Em mim mesmo vejo respostas para perguntas que ainda nem existem.

Guardo-as para mim. Uma hora usarei como trunfo!

O que eu quero é ter certeza que estarei preparado.

E estou?

1 comentários:

Anônimo disse...

O desconhecido amedronta. E sempre amedrontará. A questão está naquilo que a gente faz com o que nos amedronta. Podemos fugir, e este, certamente, será o caminho mais fácil. Encarar seria ideal, mas às vezes nos falta forças e coragem.

Acredito que o melhor caminho diante do desconhecido é, primeiramente, tentar reconhecer aquilo que de fato nos amedronta (porque, na maioria das vezes, está implicíto, ou inconsciente, como prefiro definir.). Depois, buscar recursos dentro de nós mesmos para lidar com nossas fraquezas. Mas, para isso, precisamos acreditar em nossas potencialidades e pensar que somos aquilo que fazemos de nós. (Não é mesmo, Sartre?)

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