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domingo, 11 de novembro de 2012

É no silêncio que me reconstruo e caminho...

Na verdade é uma volta a esse espaço me questionando... São quase quatro meses longe do Escondidin e me pergunto sobre a sobrevivência desse simpático e - por que não dizer - antigo blog?

Mas não tem jeito, não vou jogar lamúrias nas linhas que se seguem sobre a sobrevivência ou morte do virtual canto onde repousam minhas ideias.

A inquietude dessa mente, que já beira os 30 anos (ainda bem que a audiência é pouca e a notícia não vai se espalhar) precisa de um CEP e, por mais que eu pense e repense, cá é o lar das letras que me formam.

É curioso que a vida vai traçando rumos próprios, que vamos como que olhando pela janela de um trem: Lá fora o que corre é a nossa história, a paisagem da nossa vida. Muita coisa fica pra trás, muitas montanhas que pareciam eternas são vencidas e outras tantas são avistadas... mas aí que mora a graça desse trem (com trocadilho, por favor).

(imagem retirada do site: http://migre.me/bMHW0)

Precisava voltar hoje a me acalmar por aqui, mas achei que seria sem os devaneios que perpassam a maioria dos textos que aqui adormecem. Só que não tem jeito, já me pego numa encruzilhada de pensamentos que vão surgindo quase que por vontade própria. Estava sentindo falta disso...

Beber desse líquido é um viciante exercício: Preciso escrever! É uma atitude visceral, quase uma necessidade fisiológica de mandar pra longe a ansiedade que teima em aparecer. Escrever, desculpa a redundância, é recompor minha respiração em ritmo leve, é fazer palpitar o coração mais brando, ao mesmo tempo que é rasgar na pele a emoção mais profunda.

Escrever é mais vinho do que qualquer outra bebida;
é tempestade seguida do canto dos pássaros;
é trovoada;
é criança que não sabe esconder sentimentos....

Escrever é para qualquer um, é democrático. A escrita não te obriga a fazê-la bem, a ter o dom, a ser escritor; ela te deixa livre para construir seu castelo de areia, desfazê-lo e transformá-lo em outra figura. Te deixa livre para ser você ou atuar como um outro; mas te aprisiona a olhar para o texto e perceber que essas palavras e esses parágrafos serão, para sempre, seus.


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4 comentários:

! Marcelo Cândido ! disse...

Sensacional, cara!

! Marcelo Cândido ! disse...

Sensacional, cara!

Diogo Lana disse...

Porraaaam... Até que tu dá pra isso hein? Parabéns! Mto bom....

Carlinhos Horta disse...

Valeu, Marcelo Cândido!

Valeu, Dioguin! Abs.

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