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segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Chuva.

A chuva que cai lá fora, ronca com um ar austero. O som que ecoa faz surgir olhos melindrados. Todos se calam! Parecem compartilhar uma oração silenciosa. Quietos, aguardam de mãos apertadas o silêncio dos pingos.

Sabem que nada resta a fazer, pois, a água que vem, tem início e fim; ninguém a interrompe.

Nem mesmo o mais sábio pode conter e acalmar os que sofrem. Está de mãos atadas.

A oração vai enfraquecendo junto com a tempestade. Sorrisos inquietos já podem ser percebidos. A vida vai voltando ao normal. O céu limpa os pensamentos nebulosos. Todos respiram aliviados, têm mais uns instantes para planejar... até o próximo temporal.

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